:: Este tal Episcopaz...
Uma ferramenta para auxiliar quem achava que a
pastoral de Direitos Humanos era uma coisa e viu que é outra.
A gente começa dizendo que quer realmente te ajudar. Sabe, de vez em quando a gente
recebe mensagens ou vê que algumas pessoas curtem nossa página no facebook ou
nos seguem pelo twitter meio que assim, no ímpeto, por conta de algum
compartilhamento ou imagem relacionada às nossas postagens diárias. Logo quando
se dão conta que o Movimento Episcopaz – Anglicanos Pró-Diversidade & Pela
Paz é, como o nome já indica, uma pastoral que luta as causas dos excluídos e
marginalizados (postos à margem, sem muitos direitos ou sem a tal “igualdade”),
acabam pulando fora. A gente entende. Realmente defender a justiça (querer
repartir os mesmos direitos com o próximo; querer o que for justo para todos) e
respeitar a dignidade de todo ser humano (inclusive daqueles que o “olhar moral”
já denuncia como supostamente sendo uma categoria inferior) não é para toda e
qualquer pessoa. É para gente que nasceu de novo, não por si mesma, mas pelo
Espírito. É para gente que não deseja fazer mais a sua vontade, mas sim a
Daquele que nos chamou “das trevas (ignorar a existência e o direito do
próximo, por exemplo) para sua maravilhosa luz”.
O que a gente tá querendo dizer é que a gente
entende quem prefere “amar os iguais”, quem segue os textos bíblicos
literalmente (quer dizer, aqueles que se pode selecionar... tem uns que são
estapafúrdios demais. Quem é que em sã consciência vai querer manter escravos
ou deixar de aparar barba ou nunca mais comer nada derivado do porco, do siri
ou do camarão?), quem, enfim, se equivoca pensando que a gente defenderia tudo isso e pula fora quando vê que somos rendidos ao escandaloso amor de Cristo.
A gente sabe que muito provavelmente você também
sabe que a Porta é estreita porque ela leva para o caminho do amor. Jesus
sempre sabe das coisas, por isso disse que “são poucos os que entram por ela”. E
nada há que os nossos instintos mais aborreçam do que o amor. Quem gosta de ser
abusado? Quem aceita ser provocado? Quem está disposto a perdoar sempre? Quem
se oferece para assumir responsabilidades mesmo sabendo que o preço será ser
sempre cobrado?
A gente sabe que a maioria foge. Na verdade, muitos
praticam o exercício de “amar apenas os iguais” para não serem importunados. Por
isto a gente sabe que muita gente, com efeito, não quer se envolver com a
bondade e a misericórdia, pois sabe que todo aquele que se deixa enlaçar nas
redes do amor e seus frutos, certamente muito sofrerá. É por isso que a maioria
apenas sabe demandar, e gosta de passar por retrógrado, intolerante, machista,
homofóbico apenas para não ter o trabalho de responder com o bem. Os
preguiçosos existenciais tornam-se maus porque têm preguiça de amar.
Uma coisa que a gente aprendeu é que todo aquele que não quiser ser importunado, seja então pragmático, grosso, estúpido, intolerante, homofóbico, aprenda a capacidade de surtar, fale bobagens e coisas desconexas que o próprio sabe que não são verdade diante da Graça de Deus, do tipo que Deus faz acepção de pessoas, que a mulher não pode exercer autoridade sobre o homem mas que deve ser a rainha do lar, entre outras, que é para que todos tratem este tal como um maluco que “desdiz” Deus e “aniquila” a sua Graça, fazendo de tudo para não se sentir molestado por ninguém com este papo de igualdade, de diversidade, de respeito, de coexistência pacífica, etc e tal.
Em contrapartida, se até mesmo você não quiser ser
molestado não cometa nenhuma bondade, e não se vicie nela, pois os resultados
não serão em seu favor; isso se você não gostar de ser importunado pela vida.
Então, antes de curtir nossa página saiba que nós
somos uma pastoral ligada a uma igreja local (Paróquia da Santíssima Trindade),
na Diocese Anglicana do Rio de Janeiro da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e que:
1) Apoia a
igualdade na Igreja, isto é, mulheres têm o mesmo direito pleno que os homens ao laicato,
diaconato, presbiterado e episcopado.
2) Defende a justiça em todos os níveis, inclusive
quando o assunto é sermos justos com o direito amparado pela Constituição (e pela jurisprudência de todos os tribunais) de quem deseja se casar.
3) Respeita a dignidade de todas as pessoas, por
isso mesmo reconhece que a mesma Graça que nos chamou “sendo nós ainda
pecadores”, isto é, não tendo nós qualquer virtude para servir como barganha, é capaz de
chamar a quem desejar, quando desejar, pois, como está escrito: "todos pecaram e carecem da glória de Deus" e porque diante Dele "não há um justo, nenhum sequer!".
4) Mantém diálogo permanente com quem pensa, crê e
é diferente de nós.
Por isso mesmo, cientes de tudo isso, não há a
menor necessidade de quem quer que seja emitir críticas depreciativas ou tentar forçar a “sua
verdade” com inúmeras citações em quaisquer postagens. Perda de tempo! A regra é simples, quase
um princípio bíblico de sabedoria: Basta não curtir nem o que postamos nem a nossa fanpage pelas redes sociais.
Agora, se os nossos ideais de igualdade e justiça te parecerem “evangélicos” (fundamentados no Evangelho), se esta for a sua “praia”, junte-se a nós. Siga-nos pelo twitter ou curta nossa página no facebook.
Agora, se os nossos ideais de igualdade e justiça te parecerem “evangélicos” (fundamentados no Evangelho), se esta for a sua “praia”, junte-se a nós. Siga-nos pelo twitter ou curta nossa página no facebook.
Então, paz sobre todos os que amam a paz e a
promovem com respeito à liberdade do próximo!
Movimento Episcopaz
Anglicanos Pró-Diversidade & Pela Paz
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