:: Só não inclui se não quiser — O exemplo da "Igreja vermelha"







Ao falar de inclusão e abertura a todas as pessoas dentro de nossas igrejas, na verdade, nos referimos à nossa Missão e ao nosso "ethos anglicano" de não apenas receber e dar boas vindas a todas as pessoas, mas obrar para que barreiras de segregação e preconceito sejam lançadas ao chão. Se queremos que os idosos se sintam bem em nossas comunidade faremos de tudo para que se sintam confortáveis. Assim se dá com todas as demais pessoas amadas por Deus e a respeito das quais prometemos defender sua dignidade enquanto cristãos e episcopais anglicanos. Só não inclui quem decide não incluir, isto é, não ser "casa de oração para todas as pessoas". 


Não é privilégio das comunidades de fé existentes nas grandes cidades ou nas metrópoles mais "progressistas". Basta compreender que não há pessoas, cores, raças, orientações sexuais, classes sociais privilegiadas diante de Deus. Basta encarnar o amor de Deus com verdade e fé. 

Apresentamos o exemplo da "igreja vermelha", como é carinhosamente conhecida a Igreja episcopal de São Tiago, na cidade interiorana de Sonora, Califórnia. Longe de ser uma metrópole ou de ser uma cidade majoritariamente progressista ou liberal, a pequena e histórica paróquia se coloca como farol de justiça dos valores do reino de Deus. Ali, naquela comunidade, todas as pessoas são bem-vindas e isto é deixado bem claro em todas as placas indicativas. Além de ter pastoral da diversidade a comunidade também tem no seu Clero uma diácona transgênero, que é militante dos direitos humanos dentro da província episcopal americana (Revdª Carolyn Woodall).


Revdª Dc. Carolyn Woodall (centro), diácona transgênera da pequena igreja de St. James, uma comunidade de fé histórica e que decidiu ser inclusiva mas não optou por ser inclusivista.

E aqui, em nossa província brasileira, quantas comunidades desejarão não apenas dizer "a boca miúda" que recebem todas as pessoas, mas obrar para que todas as pessoas sejam respeitadas em sua dignidade e se sintam confortáveis no meio de nós? Depende da cidade? Não. Depende de cada um de nós e do compromisso para com nossas promessas batismais!

Una-se à Rede Anglicana Pró-diversidade & Pela Paz e nos dê a mão para tornar algumas pessoas, verdadeiramente, seguras de que encontraram um ambiente confortável para a saúde da fé e de um Cristianismo que acontece na defesa dos que mais sofrem

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