:: O que os outros vão pensar de nós?
― Reflexões despretensiosas sobre o Sínodo para a Família
da igreja latina e a inclusão das Famílias na Igreja Episcopal Anglicana do
Brasil
Por todos os veículos de comunicação se tem notícia que o Papa Francisco, líder da maior religião cristã, se reúne neste momento no sínodo sobre a família — sim, está no singular — com os bispos da igreja católica romana. O histórico encontro ocorrerá até o próximo dia 19 de outubro na cidade-estado do Vaticano.
Nas Assembleias que acontecem sabe-se
que algumas famílias foram convidadas para darem depoimentos muito particulares
nos mais diversos subtemas que envolve a questão da família frente aos desafios
contemporâneos. Temas considerados delicados ou difíceis no que se refere a uma
maior abertura no acolhimento de algumas realidades estão sendo debatidos neste
momento. Segundo o Portal G1, que entrevistou alguns bispos, uma coisa não está
sendo debatida, até porque parece haver um consenso: o matrimônio é e
continuará sendo indissolúvel. O que se analisará será o olhar para as famílias
que vivem/viveram matrimônios difíceis e se encontram no limbo das chamadas
situações “não amparadas” (como os divorciados, por exemplo).
O
sínodo é histórico porque a igreja latina finalmente encara a realidade com
interesse em ouvir, e não apenas ditar o que seja certo ou errado. A questão
que envolve os fieis homoafetivos é outro exemplo de como séculos se amalgam
neste sínodo que, espera-se, venha realmente evocar bem-vindas mudanças.
Ora,
qualquer pessoa sabe desde que o mundo é mundo que fieis divorciados ou LGBTs
não são tão invisíveis quanto alguns desejam. Por outro lado, não se trata de a
igreja católica passar a aceitar a dissolubilidade do matrimônio ou a
homossexualidade ou, ainda, elevar as uniões afetivas dos LGBT ao sacramento
que, já alardearam vários bispos, é e continuará sendo restrito a um homem e
uma mulher em “comunhão íntima por toda a
vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação”
(§ 1601 do Catecismo romano), mas sim a de acolher seus fieis nestas condições,
de não condená-los ou perpetuar o estigma que já carregam por culpa e ordem dos
próprios documentos oficiais, algumas vezes com a lembrança de que alguns deles
são sujeitos de “depravações graves” (rubrica 103 no mesmo parágrafo do
Catecismo).
No
entanto, à parte destas considerações, erra quem crê ser impossível que nada
mude. Passos já estão sendo dados no sentido de discutir a questão e costurar
um Futuro ao menos diferente do que se vê até hoje. "Os homossexuais têm dons e qualidades a oferecer à comunidade
cristã: seremos capazes de acolher essas pessoas, garantindo a elas um espaço
maior em nossas comunidades? Muitas vezes elas desejam encontrar uma igreja que
ofereça um lar acolhedor”, propõe a reflexão do documento que está
sendo analisado nesta última semana do sínodo.
Outro
ponto digno de reflexão que o sínodo católico busca explorar tem a ver com a
resposta para não embaraçar o caminho das crianças filhas de pais homoafetivos.
Na
ponta do lápis, a bem da verdade, o papel indiscutivelmente histórico deste sínodo
é o de trazer uma resposta mais compreensiva para realidades que estão diante
de todos nós e já se assentam há anos nos bancos das comunidades católicas.
Mas, entendamos: a resposta não será mudar o Magistério. Em outras palavras:
não se deixará de considerar a homoafetividade como “atos desordenados” ou “antinaturais”
ou de delimitar que uniões entre pessoas do mesmo sexo jamais serão sacramento
nem poderão receber bênçãos válidas ― ao menos portas adentro das igrejas.
Em relação aos divorciados, embora haja duas correntes teológicas que se
enfrentam dentro do sínodo, aguarda-se que mudanças não sejam no tom “seis por
meia dúzia” que o texto muito provavelmente fará com os homoafetivos.
Ora, o
caminho em pavimentação pelo sínodo pode não parecer um avanço para muita gente
que espera a retirada do “coelho―aceitação―plena” da cartola. Há correntes e
grupos progressistas católicos que já deliram, pensam até que um casal de
lésbicas, por exemplo, agora poderá entrar de mãos dadas numa missa e se
apresentar como casal diante de todas as pessoas. Vale uma advertência: Não
faça isso, a não ser que esteja certa da resposta [da comunidade] que virá!
Não se
faz mágicas dentro de uma igreja tão antiga quanto majoritariamente
conservadora e historicamente contra [grande parte dos] avanços científicos na
área da família e sexualidade humana. É bom lembrar que até para uma pílula
contraceptiva que seja tem um documento oficial condenando e apontando como
pecado. Hipocrisia, já que a maior parte das fieis católicas fazem uso daquilo
que é condenado. Por aí se percebe a importância de um sínodo que, pelo menos,
ousa discutir o que ninguém queria encarar como realidade. Mudanças certamente
estão a caminho, mesmo que esta geração não veja seus efeitos inclusivos
acontecerem num estalar de dedos. As doses serão homeopáticas, como convém à
prudência e à temperança das virtudes cardeais. Mas é inegável que as doses por
si só já alimentarão a viva esperança dos nossos irmãos e de suas famílias.
O que ainda não está claro é como
dialogar ou como manifestar ao menos o desejo de acolher ou respeitar sem abrir
mão da mudança no catecismo oficial, isto é, sem impedir que o Ensino e a Moral
(que geram a validação de pré-conceitos) continuem corroborando o que aí está. É
certo que o tom dos discursos mudarão e que LGBTs católicos pularão de
felicidade como excluídos que agora podem passear pelo Éden de cabeça erguida e
se deliciar de todos os frutos como os demais fieis. Em parte sim, pois
espera-se que os frutos sejam acessíveis a todos, exceto um, o mais importante,
o que revela o “conhecimento do bem e do mal”, isto é, o que propaga a Doutrina
pelo Magistério. Este fruto não se poderá tocar, nem o sínodo pretende ir para
além de sua pauta.
O grupo majoritariamente conservador e
os fundamentalistas católicos [que nada diferem de outros fundamentalistas
religiosos na sana de esmagar quem creia diferentemente], os quais se empoderam
há anos como vertente forte, crescente e que legitima tudo o que há de
preconceito dentro da Igreja de Roma, certamente continuarão tomando as rédeas
das congregações, do magistério e do direito: ‘Contenha-se em não mais ser associado à danação eterna por ser quem é
ou, quando muito, por não ser tratado como solteiro quando o padre gente boa [e
olhe lá!] estiver contigo nas quermesses
da paróquia’, poderão ameaçar.
Entretanto, como ninguém pode impedir
o fluxo do agir da Graça de Deus na extensão do nosso tempo [chrónos], estou convencido que
resistências continuarão a existir, que bispos iluminados cada vez mais se
levantarão como “vozes que clamam no
deserto intolerante”, anunciando que Deus não faz acepção de pessoa alguma.
Estes sinais já se fazem perceber aqui e acolá e, oxalá, tornem-se um bem-vindo
e inexorável contraponto por todas as partes.
Não se deve jogar água fria no sínodo
dos irmãos romanos, como tenho visto ativistas fazerem pelas redes sociais, porque
só o tom mudará e a coisa ficará mais para a retórica. Concordo, mas para quem
luta há décadas por aberturas substanciais qualquer vento de mudança já é para
festejar. Um divorciado poder participar da Santa Comunhão, se realmente for
aprovado, não é mudar? O filho de um casal homoafetivo não ser impedido da
Primeira Eucaristia com as outras crianças, se realmente for aprovado, não é
mudar? O bolo pode até continuar com aqueles velhos e conhecidos ingredientes
de que [gays] são amados, deve-se acolhê-los com atitude misericordiosa,
mostrar com o testemunho que agora podem levar uma vida que dignifique Cristo,
que aqueles que vivem nas uniões continuem como estão mas, no que depender do
pastoreio dos bispos nas suas dioceses, que estimulem os solteiros para a vida
de castidade, etc. Enfim, o catecismo não mudará, mas é muito provável que se
permita que a cereja ou lá o que seja no topo do bolo ganhe novos sabores, outras
cores. Ponto para os divorciados e ponto para os gays católicos em união
estável ou casamento civil.
Mutatis mutandis, não deixarei de orar e interceder
pelos irmãos romanos, não apenas porque creio e professo constantemente que a
Igreja de Cristo é Una, Santa, Católica e Apostólica, mas porque do outro lado
nas margens do mesmo Rio de Água Viva estamos nós, episcopais anglicanos,
escolhendo há muito mais tempo ―
verdade seja dita ― o
que agora o Sínodo para a Família da igreja católica romana está tentando: encarar com leveza as relações humanas,
mesmo que estejam distantes do “ideal” oferecido por Deus antes da Queda; bem
como trazer pra perto divorciados, homoafetivos,
pais e mães solteiras juntamente com suas crianças.
Numa
coisa temos em comum as já conhecidas conjunções adversativas. Mas, poréns,
todavias, etc. Mudam-se os contextos, os cânones, os estatutos e a própria
eclesiologia, mas na Província brasileira não se permite canonicamente uma
bênção para casais do mesmo sexo (falo daquelas públicas, dentro dos templos),
que dirá realizar um matrimônio igualitário para fieis anglicanos em plena
comunhão com a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil. Ao considerar o clero, não
se elege uma bispa em nenhuma diocese anglicana. E não é segredo para ninguém
que nas comissões de ministério diocesanas aplica-se o jeitinho brasileiro da
política americana do “don’t ask, don’t tell”
aos candidatos a sagradas ordens, até porque já aprendemos há mais tempo que
nossos irmãos romanos que a vida privada alheia não nos diz respeito. Mas, e
daí se seminaristas e membros do clero em relacionamentos homoafetivos precisam
silenciar para não perder credibilidade e otras
cositas más?
Como
ousaremos falar dos irmãos romanos, logo eles que, ao menos oficialmente, dizem
“não, casal é entre homem e mulher e com fim de procriação!” ou “não, é ato
desordenado, é pecado!”, sem se preocupar com que os outros os taxarão enquanto
igreja? Sim, eles não têm um Livro de Oração Comum lembrando que é seu dever
respeitar a dignidade de todas as pessoas!
Não se
trata aqui de defender exposições gratuitas ou marketing desnecessário de
qualquer grau de ativismo, mas de se viver pacificadamente na Graça sem
precisar pensar no que os outros vão falar a respeito, sem precisar de
disfarces na hora de dizer que não é o seu amigo ou a sua amiga que está ao seu
lado no jantar de casais da paróquia ou quando as famílias forem chamadas para
seguir até o altar de mãos dadas para receber bênçãos e orações pelo
aniversário das bodas.
A igreja católica romana,
estruturalmente muito mais complexa e indiscutivelmente maior que a igreja
Anglicana [que dirá a autônoma Província brasileira!], caminha no ritmo que o
peso de suas estruturas suportam. Mal comparando, ninguém seria insano a ponto
de mudar ou acrescentar um idioma oficial para um povo ou uma comunidade imensa
da noite para o dia na base da canetada. “A partir da publicação de nosso
documento sobre a família, todos os católicos romanos poderão falar e escrever
não apenas em português mas as comunidades que desejarem poderão usar o iorubá.
Publique-se. Cumpra-se”. O próprio acordo ortográfico da língua portuguesa, em
vigor entre todos os sete países de idioma oficial português, levou anos a
partir dos anos 70 sendo costurado pela Academia Brasileira de Letras e a
Academia das Ciências de Lisboa para que se chegasse um documento aprovado em
1990 e só vigorando no Brasil em 2009, quase vinte anos depois (e, ainda assim,
com três anos no Brasil e seis anos em Portugal para ser definitivamente
aplicado por todos). Isto para mudar menos, bem menos, que 5% das palavras do
idioma. Imagina então para mudar e aplicar as mudanças quanto a temas muito
mais delicados no que tange a famílias?
A coisa é muito mais complicada que imaginam os ativistas de plantão. Mudanças significativas demoram acontecer nas grandes estruturas. Temos décadas de ordenação feminina no Brasil mas até hoje nenhuma bispa, nem mesmo sufragânea em diocese alguma. Que impedimentos ainda existem? A comunidade episcopal anglicana do Brasil é reacionária, machista ou misógina? Evidente que não; muito ao contrário (os cismas que já sofremos estão aí como prova que continuamos buscando caminhos para o diálogo com as mudanças sociais).
Temos compreendido há muito tempo que
a sexualidade humana é complexa e ao mesmo tempo diversa; que inúmeros e
respeitáveis estudos concluem que a homoafetividade é um dado da vida e não uma
opção, razão pela qual não violentamos pastoralmente ninguém a ser aquilo que
não reflete a verdade do próprio ser, tanto é que não impomos celibato ― até
porque compreendemos que é uma vocação e não um modo de vida.
Emitimos notas de apoio e sobretudo
compromisso a direitos pela dignidade de todas as pessoas, ressaltamos nosso
“ethos de inclusão”, fazemos questão de aprender e reaprender todas as vezes
que renovamos os votos batismais pelo Livro de Oração Comum que defenderemos a
justiça e respeitaremos a dignidade de todas as pessoas, criamos indabas nas
regiões provinciais, nomeamos delegados e discutimos “Famílias e Diversidade
Sexual”, fazendo questão de pontuar que o termo é propositalmente plural (ao
contrário do sínodo dos irmãos católicos),mas e daí? Qual a parte do Cânon foi
alterada? Em que igreja um casal, constituído por membros em plena comunhão,
poderá receber a bênção sobre sua união afetiva à vista de todos, sem essa de
bênção pela porta dos fundos e num dia e horário “mais vazio”, sem alarde?
“Ah,
mas a igreja precisa amadurecer mais para que todos aceitem essa realidade!”, poderão dizer pensando bem mais nos
tradicionalistas e reacionários que propriamente na continuidade da Missão, a
qual nos aponta não apenas a Porta Estreita [o caminho do amor que a todos
acolhe] mas também a decisão que fazemos diariamente de nos vermos como servos
de Cristo, ante Quem procuramos agradar... tal como Paulo escreveu aos Gálatas
[1,10].
Por que precisamos amadurecer mais? Estamos vivendo
como anglicanos ou nos omitindo e ao mesmo tempo dando corda ao fundamentalismo
que tanto abominamos? É falta de catequese? Não creio, basta ver nossa
teologia, nossa eclesiologia e inúmeros documentos de peso que produzimos ao
longo das décadas sobre os temas que só agora os irmãos católicos romanos
decidiram encarar de frente, buscando um novo olhar pastoral.
Preocupamos com que os outros vão
pensar de nós a esta altura do campeonato? Quando todos já sabem que não somos
uma igreja burra, reacionária nem preconceituosa? Que não nos fechamos em nós
mesmos, mas historicamente nos assentamos gostosamente nas rodas ecumênicas e
nos debruçamos nos diálogos interreligiosos?
Poderia citar diversos hinos
anglicanos que apontam em Quem temos crido e que antes importa sermos agradados
pelo Deus de Toda Graça e Misericórdia a impedir que o fluxo de seu amor
aconteça em razão de não desagradar a quem quer que seja, principalmente
aqueles e aquelas que se recusam a participar das Bodas do Cordeiro [que
convidou quem viu pelo caminho da existência sem fazer perguntas ou impor
condicionalidades]. Poderia, mas considerei adequadamente oportuno fazer
referência aos versos de Cássia Eller:
“Bobeira é não viver a realidade!”
A
realidade para nós, episcopais anglicanos, é que se já entendemos que Deus não
é conforme nossa atitude “preocupada” ou “cerceada” acerca do que os outros vão
pensar de nós; se já entendemos que Deus é Amor e não se submete a essas coisas
que nos fazem, de tempo em tempo, recuar ou calar para não sermos atacados pelo
“olhar de juízo coletivo” (com todos os seus desdobramentos punitivos ou de
“isolamento”); se já discernimos na certeza inabalável da fé que é do Senhor
que vem nossa força, socorro bem presente nos dias de atribulação ou
isolamento; se já compreendemos que Deus Não Faz Acepção de Pessoa Alguma ― embora isso seja uma verdade que
desperte ódio naqueles que dizem amar a Deus mas são incapazes de ouvir seu
Evangelho e se render ao mesmo amor! ―, mesmo que isso vá de encontro ao
pensamento intolerante coletivo, então, se ainda assim, preferimos nos manter
“diplomaticamente em cima do muro” para que isto não desperte o furor daqueles
que odeiam quem quer que assuma viver conforme o espírito do Evangelho, que até
quem diz odiar sabe que é verdade mas não pode assumir porque decidiu não poder
aceitar, estamos diante do velado consentimento para que todas as formas de
intolerância, ódio e perseguição aconteçam, à custa de vidas e consciências
ainda cativas quando, na verdade, Deus sempre as amou sem impor
condicionalidade alguma.
Veja que paradoxo! Não fazemos o que
Deus faz sem pedir licença a ninguém porque é amor e não pode negar-se a si
mesmo!
Acredito que ainda nos reste salvação
enquanto tivermos corajosamente nos reunindo para repensar o tempo todo nossa
Missão no mundo atual, complexo e com tantas particularidades (os indabas que
ainda acontecem são prova incontestável disso!). O problema está quando se
decide não querer ir contra o “ódio coletivo” daqueles que sabem que Deus é
Amor mas não se rendem a este amor, justamente para que não se desprenda de
alguns laços feitos nos acertos de coletividade dos grupos, pois a escolha é
para seguir o fluxo deste mundo, o qual mede pessoas e as divide em categorias
e graus de importância. Certamente esta não é escolher a melhor parte, aquela
acerca da qual Jesus disse que nos seria acrescentada na Eternidade em razão da
fidelidade ao espírito de seu Evangelho, mas a pior parte, a mais fácil, a que
não nos fará sofrer com o que os outros pensarão a respeito de nós...
Todavia, esta é a decisão de Pedro antes da conversão, assentado no
pátio da casa do sumo sacerdote Caifás, preferindo seguir o fluxo daqueles que
estavam próximos, à vista do que poderiam dizer a respeito:
“E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram
a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles... Então começou ele a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E
imediatamente o galo cantou. E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus” (Mateus 26,73-75).
Esta também é a decisão que outros
grupos tomam enquanto sujeitos portadores da “síndrome do irmão mais velho” (da
parábola do filho pródigo).
O medo do olhar da maioria de um e o
ódio contra a liberdade exercido pelo outro estão diante de nós. Dou graças a
Deus por não serem até o presente momento nossos caminhos. Jesus nos ensina que
estes não são os caminhos de vida e que quem quiser segui-Lo deve estar atento
que o mundo nos odiará pelo simples fato de não nos assentarmos nas rodas dos
intolerantes. Jesus mesmo nos advertiu quando disse: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria
o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por
isso é que o mundo vos odeia” (João 15,19).
As reflexões se debruçam em dois
questionamentos para finalizar o que precisamos encarar de frente enquanto
Igreja que é Sal e Luz fora do saleiro, isto é, no sopão existencial:
Qual
o caminho queremos seguir como anunciadores do Evangelho?
Importa saber o que os outros vão pensar de nós a partir dessa escolha?
Como está escrito: “Fiel é a
Palavra: se com Ele morrermos
[para o mundo e seus esquemas de
medição de pessoas, de desimportância de alguns, etc], também com Ele viveremos; se
sofrermos, também com Ele reinaremos” (2 Timóteo 2,11-12).
Por Aquele que nos ofereceu a própria
vida por amor a todas as pessoas, em homenagem ao Mestre dos mestres neste 15
de outubro de 2014,
R. P.
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