:: Sal fora do saleiro: a Igreja deve estar onde há fome de justiça



Há alguns meses atrás os protestos e a violência não pararam em Ferguson, cidade de Missouri, desde que, em 9 de agosto, um policial branco matou a tiros o jovem negro Michael Brown, de 18 anos, que estava desarmado. Conflitos se espalharam por várias cidades, mas lá o negócio ficou tão feio que a revolta popular fez o governador se pronunciar: 

“Diante dos atos violentos deliberados, coordenados e cada vez mais enérgicos contra pessoas e bens em Ferguson, ordeno que a Guarda Nacional de Missouri ajude a polícia a restaurar a paz e a ordem na comunidade”.

Em contrapartida, buscando a intermediação dos conflitos (que foram vários, de ambas as partes, população e policiais), um grupo de clérigos ― muitos deles episcopais ― se colocou na linha de frente nas piores noites daquele conflito. A reflexão que fizeram (e que nós também fazemos): a Igreja se restringe a templos? É certo que não; ao menos o Evangelho a comissiona a ir ao mundo e salgá-lo e a iluminá-lo com os valores de justiça, igualdade e fraternidade do reino de Deus. 

Por essas e outras nossa Missão continua se inspirando e se empoderando cada dia mais como mãos, braços e voz de Deus, como parte de sua Igreja em ação no mundo que clama por justiça e paz. 

Que o Senhor continue levantando homens e mulheres, leigos ou do clero, para sair e seguir na direção das necessidades de todos aqueles e aquelas que buscam justiça, igualdade e paz. Amém.

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