No Evangelho uma nova maneira de viver a vida ::..





:: Vida nova em respeito à diversidade e proclamando a justiça e a paz no viver ::

O Evangelho é o Bem de Deus para o dia chamado Hoje.

O Evangelho é a Boa Nova, a Grande Informação que alguém poderia receber, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não levando mais em conta os pecados dos homens e das mulheres, e pôs em nossos lábios a Mensagem da Reconciliação... (II Co. 5.19).

O Evangelho é, portanto, a Mensagem que revoluciona o ser através de uma nova maneira de pensar a vida e, por consequência, uma nova maneira de viver a experiência da presença de Deus no viver. Isto porque o Evangelho gera paz no ser, desamedronta e liberta mentes cativas do medo da morte e da incerteza da vida eterna. É por isso que quem crer está livre, e pronto para começar a andar na paz. Ora, para se ter prazer em anunciar COM A VIDA o verdadeiro Evangelho — sem medo, sem ameaça, sem barganhas a fazer, e sem galardão quantitativo, mas apenas qualitativo —, só se o coração estiver grato e cheio de amor.

É por isso que ousamos anunciar o Evangelho pelo BEM que já nos fez, e isto naturalmente enquanto vivemos e cremos que TODAS AS PESSOAS são alvo do amor de Deus, que transforma mentes e corações, traz sentido ao viver e gratidão na ponta dos lábios. É por isso que cremos e anunciamos que homens e mulheres continuarão homens e mulheres, negros e brancos continuarão negros e brancos, hetero e homoafetivos continuarão hetero e homoafetivos, mas que seus coraões e mentes serão inundados pela irrevogável certeza fruto da fé de que são filhos e filhas de Deus, amados antes de haver mundo e salvos (da morte, da lei, das listas, dos medos e de si mesmo) mediante à resposta de fé à Obra da Cruz.

Somos anglicanos, mas, pela Graça de Deus, contamos com amigos e aliados que IGUALMENTE são pró-diversidade e a favor da paz.

Se isto NÃO FOR CERTEZA no coração, fruto da fé, continuaremos dando boas vindas a todos que nos visitarem, assim como pediremos que não curtam nossa página enquanto o coração não for inundado do olhar de Graça, que ressignifica todas as coisas A PARTIR DE CRISTO e de sua forma humana, misericordiosa, graciosa, inclusiva, diversa, amorosa de ser Deus encarnado.

Por fim, para meditação de todos e todas que nos visitam:


“No essencial, a unidade; na dúvida, a liberdade; em tudo, a caridade.”

— Santo Agostinho, bispo de Hipona

 “A Igreja está no mundo e sua tarefa é ser fermento, luz e sal em meio à sociedade para que se dissipem as trevas e Cristo nos revele o Reinado de Deus. A realidade social, política, cultural e religiosa se acha em acelerado ritmo de mutação. Diante disto, escutamos o chamado para testemunhar a presença de Cristo no mundo... Entre os muitos desafios teológicos, pastorais, canônicos e organizacionais, chama-nos a atenção a questão da união de pessoas homoafetivas. Diante disso, a Câmara dos Bispos já se manifestou duas vezes, por meio de cartas pastorais, nas quais se afirmou a legitimidade, seriedade e relevância pastoral do tema. Também ao longo dos últimos anos, diversos materiais foram produzidos. O que nos falta é um processo de reflexão pastoral amplo... oferecendo a oportunidade de que o tema seja apropriado, refletido e decidido desde a base da Igreja.”

— Carta Pastoral da Câmara dos Bispos da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (Rio de Janeiro, novembro de 2013).

“Olhar o outro como seu semelhante significa que ele tem os mesmos direitos; que ele pode e deve gozar a vida tal como você o faz.”

— Rev. Pe. Eduardo Costa, homilia na Paróquia da Santíssima Trindade - Rio de Janeiro (10/11/2013).


“Se ficarmos neutros perante uma injustiça, escolhemos o lado do opressor. Se o elefante está pisando o rabo do camundongo e nós nos pronunciamos neutros, com certeza o camundongo não apreciará tal neutralidade... Nós lutamos contra o apartheid porque estávamos sendo acusados de algo que não podíamos fazer nada sobre. É o mesmo com a homossexualidade. A orientação é dada, não é uma questão de escolha. Seria louco alguém escolher ser gay com a homofobia que temos hoje.”

— Arcebispo Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz


“Muitas vezes falamos da “amplitude do entendimento anglicano”. Se por “amplitude do entendimento” queremos dizer a prioridade da busca por uma dialética sobre a precisão e o encerramento imediato, então estamos falando da consciência anglicana no seu melhor entendimento."

— Urban Tigner Holmes, What Is Anglicanism?

“Peço suas orações para que busquemos com constância discernir a mente e o coração de Cristo no que se refere ao cuidado integral de todos os membros do seu Corpo, a Igreja. Por favor, saibam queridos amigos de minha própria esperança que, embora nunca cheguemos a consenso sobre esta questão da bênção de uniões do mesmo sexo, procuraremos a capacidade de viver em meio a diferença de uma forma que seja marcada pela Graça e pela generosidade de espírito, uns para com os outros. Estou absolutamente convencido que este assunto não deveria ser uma questão de quebra de comunhão, como o Arcebispo de Cantuária afirmou, ‘das tensões que nos assaltam, a vida da Comunhão é muito mais ampla e mais rica que todas estas questões sozinhas’.”

— Arcebispo Fred Hiltz, Carta â Câmara dos Bispos da Igreja Anglicana do Canadá (2008)


Por Cristo, em Cristo e com Cristo, na Unidade do Espírito Santo, pela certeza nascida da fé, como resposta ao carinho do amor de Deus que nos acolhe e santifica todos os dias,


R. P.
MOVIMENTO EPISCOPAZ
Anglicanos pró-diversidade & pela paz
Advento, 2013


Nota: créditos das imagens para Diocese Episcopal da Califórnia (presença do bispo diocesano na parada da diversidade em São Francisco, 2013) e grupo Dança Sem Fronteiras (novembro, 2013).

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