:: Desfazendo estigmas quando o assunto é nossa Rede
1) Anglicana: tem uma identidade
denominacional, caminha segundo o modo anglicano de compreender e sobretudo
encarnar o Evangelho e também de acordo com a Missão da Igreja no mundo.
2) Pró-diversidade: abrange a
luta em prol da justiça e do respeito à dignidade de todas as pessoas.
Percebamos bem: todas as pessoas. Com isto, afirmamos que não levantamos
bandeiras. Se alguma bandeira há é o anúncio do Evangelho. Pessoas ou
categorias de pessoas não terão preferência na Missão, pois somos todos um em
Cristo. Não há privilegiados. Focar um grupo, especificamente, portanto, seria
reduzir nossa Missão.
3) Pela paz: este é o sinal que
nos comissiona como filhos da paz, anunciadores do reino do Príncipe da Paz, a
saber, Jesus, a Palavra Encarnada de Deus, através da qual todos podem ser
edificados, alimentados e admoestados na sua justiça. Sermos em prol da paz
significa, ainda, que nosso Movimento não fecha com polarizações. Não somos
liberais. Não somos conservadores. Somos pelo respeito a todas as pessoas e a
suas verdades. Isto não significa que sejamos “neutros”, pois se anunciamos o
Evangelho não podemos ser neutros. No que depender de nós, buscamos ter paz e
sermos reconhecidos pela paz para com todos.
Então a Rede não é, como alguns
já pensaram:
a) Movimento para afirmação de pessoas, anglicanas ou não, LGBTs;
a) Movimento para afirmação de pessoas, anglicanas ou não, LGBTs;
b) Associação de Pastorais da
Diversidade da IEAB;
c) Grupo que pretende reunir
igrejas a favor da agenda gay.
Quer dizer, então, que minha
comunidade ao aderir à Rede:
a) Envida esforços pastorais na luta
contra toda forma de discriminação (tendo ou não tendo ministérios ou pastorais
com essa discussão dentro da comunidade);
b) Sinaliza a pessoas em situação
de vulnerabilidade social ou estigmatizadas em razão de sexo, gênero,
orientação sexual, deficiência física ou psicomotora, raça, nacionalidade e
origem que há comunidades anglicanas que não irão reverberar discurso de
opressão nem insistir em mudança de vida quando isto for condicionado ao que
tais pessoas são ou se identifiquem por si mesmas.
Portanto, para nós, dizer que Jesus transforma a vida de todas as pessoas, significa...
Que o negro continuará sendo negro após ter o ser transformado pelo agir do Espírito Santo; que a mulher continuará sendo mulher após ter o ser transformado pelo agir do Espírito Santo; que o cego ou surdo ou cadeirante continuará sendo cego ou surdo ou cadeirante após ter o ser transformado pelo agir do Espírito Santo; que o gay ou a lésbica continuará sendo gay ou lésbica após ter o ser transformado pelo agir do Espírito Santo. Jesus realmente transforma vidas e as torna impactadas por seu amor, apaixonadas pelo anúncio do Evangelho, misericordiosas e acolhedoras como o próprio Cristo e Senhor.
Portanto, para nós, dizer que Jesus transforma a vida de todas as pessoas, significa...
Que o negro continuará sendo negro após ter o ser transformado pelo agir do Espírito Santo; que a mulher continuará sendo mulher após ter o ser transformado pelo agir do Espírito Santo; que o cego ou surdo ou cadeirante continuará sendo cego ou surdo ou cadeirante após ter o ser transformado pelo agir do Espírito Santo; que o gay ou a lésbica continuará sendo gay ou lésbica após ter o ser transformado pelo agir do Espírito Santo. Jesus realmente transforma vidas e as torna impactadas por seu amor, apaixonadas pelo anúncio do Evangelho, misericordiosas e acolhedoras como o próprio Cristo e Senhor.
O que não se pode quando se une à
Rede:
1) Contradizer ou negar a Missão
de anunciar o Evangelho a toda criatura, respeitando as diferenças,
reconhecendo que numa sociedade pós-moderna “diálogo” e “coexistência” são as
palavras-chave na luta contra toda forma de preconceito;
2) Dizer que acolhe e dá boas
vindas a todas as pessoas, mas defende abertamente que somente um modelo de
família é válido, que somente uma forma de amor é possível entre as pessoas
(desrespeitando a individuação no ser daqueles que fogem aos padrões impostos
nos acordos da maioria) ou que Jesus ama e, consequentemente, aceita e aprova mais
algumas pessoas que outras (em razão da cor da pele ou da orientação sexual).
Defender tais posicionamentos,
para nós da Rede, é ir contra a Graça de Jesus; é simplesmente torná-la refém
de nosso ponto de vista moral ou ideológico e de nossa forma de interpretar um
texto ou um livro, desprezando que todos os atos de acolhimento aos diferentes praticados
por Jesus são, na verdade, textos não escritos mas encarnados na Palavra de
Deus. Ao não fazer acepção de pessoas Ele nos diz que sabe ser Deus e não
precisa que ninguém ouse se sentir juiz ou propagador de “condicionantes” para
seu escandaloso amor incondicional.
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